viernes, 28 de septiembre de 2007

Chuva




Mariza

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade


2 comentarios:

maria gemma dijo...

Uma cancion preciosa, você pode rir, você pode sofrer, você pode chorar, você pode duvidar, você pode negar, mas a essa pessoa você lembrará pois fica em tua mente gravada como em rocha.
A saudade é boa amiga, enquanto te deixe viver, sonhar, lembrar. Que é a realidade, mas o que dizemos que somos, o que pensamos e fazemos de nós... onde estejamos, com o rumo que levemos e o que deseamos que fora.
Saudações!!!

benito_reyes_vega dijo...

Si Mª Gemma. La memoria es importante y sin ella no podemos decir de experiencias y entendernos y entender.

La memoria nos hace y nos rehace.

Saludos a ti también